Reprodução Jornal Minuano
Saúde
por: Maritza Paiva Costa
Um dos motivos pode ser a falta de qualificação de profissionais que possam administrar este tipo de medicação, conforme explica a psicoterapeuta Tatiana Prates Ricardo. A fitoterapia é uma terapêutica caracterizada pelo uso de plantas medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas, em forma de cápsulas ou chás, por exemplo. "É importante que o profissional da área de saúde tenha um curso de especialização em fitoterapia para poder atuar nessa área", explica Tatiana. Ela lembra que, assim como os medicamentos convencionais, a fitoterapia também oferece risco se for utilizada por conta própria. "São produtos medicamentosos que podem provocar intoxicação e até levar à morte", alerta ela, explicando os riscos da automedicação. Os fitoterápicos podem ser úteis no tratamento de diversos males, servindo para fins que podem ir desde calmantes, até problemas de nível fisiológico, como uma infecção urinária, por exemplo. "Este tipo de medicação auxilia muito para quem deseja parar de fumar e beber, assim como no tratamento de qualquer tipo de dependência química, além de ser um tratamento muito mais natural", explica. O Ministério da Saúde já elaborou a Relação de Plantas Medicinais de Interesse ao Sus. Uma lista com 71 plantas de interesse do Sistema Único de Saúde está sendo divulgada pelo Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos do Ministério da Saúde. Dentre algumas espécies constam a Cynara scolymus (alcachofra), Schinus terebentthifolius (aroeira da praia) e a Uncaria tomentosa (unha-de-gato), usadas pela sabedoria popular e confirmadas cientificamente, para distúrbios de digestão, inflamação vaginal e dores articulares, respectivamente. A finalidade da lista é orientar estudos e pesquisas que possam subsidiar a elaboração da relação de fitoterápicos disponíveis para uso da população, com segurança e eficácia para o tratamento de determinada doença. Atualmente, são oferecidos derivados de espinheira santa, para gastrites e úlceras, e de guaco, para tosses e gripes.
Contraindicações***Assim como todos os tipos de tratamento, existem contraindicações importantes de serem observadas. Aidéticos, por exemplo, não são aconselhados a usar dos benefícios da fitoterapia, já que pode entrar em choque com a medicação já utilizada. As crianças também precisam de maior orientação quanto às dosagens e tipos de ervas. O mesmo acontece com as grávidas, pois algumas ervas são hemorrágicas. "Por isso é muito importante não tomar nada por conta própria. As reações dependem de cada organismo, do histórico da pessoa e do estilo de vida.
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